Este texto não é recomendado para menores de 18 anos por conter temática adulta. Tema: sexualidade, agressão, sexo, preconceito, e etc.
Fogo!
Gritaram “fogo!” e lá se foi o Bombeiro
correndo. Sobe, desce, vai, e volta.
Ainda
fardado, ele estava lá quando tudo aconteceu. Sua vida inteira sob a exposição
das chamas. Tudo muito próximo do fim, de ser consumido assim.
As chamas o
cercavam. Com muito esforço ele se agarrou aos bens mais preciosos que tinha e
tentou protegê-los. Seu sabre de luz,
uma HQ qualquer, e sua paz. Foi só o que
estava ao seu alcance naquele instante.
Ele se
perguntou se não era sua culpa, afinal sabia que a chama que estava alimentando
com pequenos pedaços de lenha cresceria. Sim, sabia. Só não esperava que tomassem
forma tão terrível de fogo vermelho vivo.
A forma do
fogo agora era conhecida. O Bombeiro reconhecia aqueles traços de gente. Era
menino ou era homem? Podia ser um cara qualquer, mas qualquer não seria o cara.
Encarou a
chama viva e percebeu que nada estava queimado ao seu redor. Aquele fogo não
consumia madeira, papel, sabres, nem pessoas. Então que diabos queria aquele
fogo com o Bombeiro?
A criatura
incandescente estava inquieta, não conseguia se manifestar corretamente. E
então o Bombeiro se lembrou. Sim, este fogo foi escolhido e alimentado. E agora
pedia para ser extinto.
Sentindo empatia com o ser, ele sorriu e tocou as chamas. Com seu toque, seu sorriso, e sua paz, o Bombeiro finalmente apagou o fogo inquieto.
Sentindo empatia com o ser, ele sorriu e tocou as chamas. Com seu toque, seu sorriso, e sua paz, o Bombeiro finalmente apagou o fogo inquieto.
O que encontrou
ao fim da combustão do velho e conhecido fogo foi o surgimento de um novo, e agora
azul, Fogo. O Fogo tinha nome e sobrenome. Tinha gosto, voz, e rosto. O Fogo
azul era a única chama que o Bombeiro sabia que nunca precisaria apagar, porque
ali ele não ia se queimar. E foi assim que Fogo e Bombeiro deram as mãos para
nunca mais, até onde ouvi dizer, soltarem.
---//---
Espero que
goste do seu presente :)
O Mestre das fugas
Marcos desde pequeno descobriu que
conseguia escapar de situações difíceis. Eram pequenas mentiras, jogo de
cintura, e BAM! Marcos se livrava de qualquer problema. Um trabalho que se esqueceu de entregar. Não
fazer seus deveres em casa. Fazer coisas proibidas para sua idade... Ele era
bom nessas escapadas, sempre foi.
Elevou este
potencial para níveis colossais. Marcos aprendeu pequenos truques de mágica, e
posteriormente se tornou um dos melhores. Era chamado por Mestre das fugas.
Suas habilidades eram variadas. Começando na simples tarefa de desatar as mãos
de algemas, até seu grand finale: Escapar
de correntes que prendiam seu corpo todo e depois era lançado em um tanque com
água. Espetacular!
Tudo sempre
foi da maneira que Marcos planejou. Nada escapava à sua percepção. Milhares de
desculpas na manga para um problema que nem existia ainda. Sorrisos e
alternativas para não se ferir.
Tudo sempre
foi da maneira que ele planejou até o dia em que se apaixonou. Sua vida nunca
mais foi a mesma. Ele não conseguia mais fugir. Imagine só, um mestre em fugas
que não conseguia fugir!
Inconformado
o Mestre das fugas armou seu maior espetáculo e chamou seu amor. Todos
conheciam seu repertório, estavam excitados para vê-lo em ação. Cortinas se
abriram e lá estava ele no centro.
Marcos foi o
grande mestre das fugas. Mas das algemas ele não se desatou. Das correntes não
se soltou. E no tanque se afogou.
Isso não é um adeus (adeus).
(Um cafezinho, por favor)
Olá, meus caros leitores.
Durante mais de dois anos dediquei algum tempo para este blog, postando textos, reflexões, contos, poemas, pensamentos, e afins. Tempo este, muito bem gasto.
Hoje relendo minhas postagens pude perceber o quão diferente eu me tornei. Todo o processo de amadurecimento, as fases distintas que se passaram. Estão aqui neste blog, nestas páginas, pequenos e grandes fragmentos de mim que juntos formam uma colcha de retalhos. Um mosaico da minha alma. E sou muito feliz por tê-lo feito, senão pouco dessas emoções seriam lembradas.
O quero dizer com toda essa sentimentalidade é que não mais escreverei no blog Café do Muringa até segunda ordem. Fiz vinte anos e ainda não tenho nada de concreto em minha vida. Preciso me organizar.
De agora em diante gastarei minhas forças nos meus projetos literários no intuito de ter algumas obras realizadas. Dentre eles estão o minha saga infanto juvenil "O Último Violeta", cujo o primeiro livro já está pronto. E meu livro de contos em parceria com outros autores chamado "Vestida de Batom Vermelha" que também pretendo lançar ainda neste ano de 2013.
Espero que todos que tenham me acompanhado até agora compreendam que esta ausência não é definitiva e que ela consiste em trazer melhorias na minha arte escrita para maior proveito seus.
Desde já grato pelo carinho e atenção dadas para comigo e com meu blog, Muringa.
Olá, meus caros leitores.
Durante mais de dois anos dediquei algum tempo para este blog, postando textos, reflexões, contos, poemas, pensamentos, e afins. Tempo este, muito bem gasto.
Hoje relendo minhas postagens pude perceber o quão diferente eu me tornei. Todo o processo de amadurecimento, as fases distintas que se passaram. Estão aqui neste blog, nestas páginas, pequenos e grandes fragmentos de mim que juntos formam uma colcha de retalhos. Um mosaico da minha alma. E sou muito feliz por tê-lo feito, senão pouco dessas emoções seriam lembradas.
O quero dizer com toda essa sentimentalidade é que não mais escreverei no blog Café do Muringa até segunda ordem. Fiz vinte anos e ainda não tenho nada de concreto em minha vida. Preciso me organizar.
De agora em diante gastarei minhas forças nos meus projetos literários no intuito de ter algumas obras realizadas. Dentre eles estão o minha saga infanto juvenil "O Último Violeta", cujo o primeiro livro já está pronto. E meu livro de contos em parceria com outros autores chamado "Vestida de Batom Vermelha" que também pretendo lançar ainda neste ano de 2013.
Espero que todos que tenham me acompanhado até agora compreendam que esta ausência não é definitiva e que ela consiste em trazer melhorias na minha arte escrita para maior proveito seus.
Desde já grato pelo carinho e atenção dadas para comigo e com meu blog, Muringa.
Já são cinco?
Era um dia qualquer na semana. Minto,
era um dia útil da semana. Tipo, nem sábado, e nem domingo. O que é uma coisa
engraçada dizer que os dias mais chatos da semana são os uteis. Enfim, era um
dia qualquer na semana sem contar os dois que são considerados o “final de
semana”.
Neste dia eu
peguei um ônibus para ir para a faculdade. Coisa que sempre é uma experiência
engraçada, uma vez que moro longe pra caralho
da faculdade. Imagine só, uma hora e meia todos os dias dentro de um busão. Pois bem, você, meu amigo, que
passa por situação semelhante sabe do que eu estou dizendo. São centenas de
situações inusitadas pelas quais passamos dentro do tão popular transporte
coletivo. E comigo nesse dia não foi diferente.
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