Sou um idiota pensante, pensando em idiotices.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011 0 comentários
(Um milkshake de cappuccino por favor)

Esse texto não tem nada a ver com o fim de ano, tampouco com as promessas para o mesmo.

É engraçado perceber como o tempo passa e a cada dia eu me transformo mais no homem que eu nunca desejei ser. Não desejava ser por motivos ideológicos, motivos estes até muito lógicos.
Quando criança vendo meu digníssimo pai em seus esforços para com a família, eu decidi que queria ser como ele. Homem de palavra, de ação. Um homem que trabalha incansavelmente para sustentar os seus.
O homem que eu jamais poderia me tornar.

Olho a olho

sexta-feira, 4 de novembro de 2011 0 comentários
(café, café)

Descobri a pouco tempo o poder de um olhar. Não apenas na sedução, ou na comunicação, mas em muitas outras áreas que se bem exploradas nos revelará um novo conceito de relação.

É comum de nossa curiosidade varrer o ambiente no qual estamos com os olhos, porém ao nos depararmos com um outro olhar nos sentimos envergonhados e logo disfarçamos olhando para o chão ou qualquer outro lugar. O que há de errado em olhar nos olhos de um estranho?

Viver e ser Feliz.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011 1 comentários
(um café de mineiro)

A vida me leva a pensar, que me leva a agir, que me leva a me arrepender (ou não). E nestas indas e vindas do pensar, agir e fazer eu me deparei com uma conclusão. Descobri que não importa o que você pensou que poderia acontecer, as coisas sempre tendem a ocorrer de forma inesperada.
Quebramos nossa cabeça todos os dias com milhares de problemas de diversas proporções. A cama que ficou desarrumada nos incomoda, como também os conflitos na África. Tomamos parte do todo, lutamos por todos. Mas ninguém luta por nós.

Chove em algum lugar

quinta-feira, 15 de setembro de 2011 0 comentários
Cai água em algum lugar.
Fresca, limpando céu e homem.
Algum lugar além do mar,
um presente para aqueles que dormem.

Vem do lado de lá,
varrendo o mundo, a vida, a forma.
Trazendo vestígios raros, procurados por pá.
Coisas de um outro tempo, usadas ainda como norma .

A chuva que cai em algum lugar,
traz lembranças, alegrias e dores.
Ela vem como um aviso, vem para nos saudar.
Nos remete a cores, mas também a outros amores.

Chove em algum lugar,
nos levando a pensar:
Quando será a nossa vez de se molhar.

Efêmero

segunda-feira, 29 de agosto de 2011 0 comentários
(um chocolate quente)

Efémero

Nós nos conhecemos e nos envolvemos,
prometemos que para sempre amigos ser.
Da nossa amizade a grandes aventuras.
Muitos foram os invernos que se passaram no tempo.

Eu precisei mudar e você quis ficar,
mas sem problemas afinal;
"A distância acaba com as amizades fracas,
e fortalece as verdadeiras." E a nossa?

Telefone é muito bom,
para recusarmos convites indesejados.
No facebook eu curto você todos os dias.
Mas te ver...Isso me custa muito.

Efémera fora a nossa amizade,
verdadeira e consistente apenas quando do seu interesse.
Efémeras foram suas palavras de amor e consolo.
Efémero é o meu ódio por você, amigo.
                                      (Arthur Fortes M. Fernandes)



Porcos

terça-feira, 23 de agosto de 2011 2 comentários
(um conhaque com mel)

José era um homem extremamente feliz. Ele nasceu sem conhecer a luz do sol e assim foi por muito tempo.
Ele cresceu em meio a outros homens que como ele não viu muita mais do que as brancas paredes e as frias luzes de suas casas.
Mas eles não tinham muito do que reclamar, afinal os porcos eram bons  para com os homens. Sempre colocavam demasiada comida e a água era sempre fresca.

Ser vegetariano é...

quarta-feira, 17 de agosto de 2011 5 comentários
(um bolo de algas com um suco de brócolis)

Sendo vegetariano a doze anos, descobri que não comer carne te torna diferente. Diferente não aos seus olhos, mas sim aos da sociedade. O que penso ser até engraçado, já que na verdade pouco ou nada em você mesmo mudou (tirando o hábito alimentar).
Desta maneira descobri também que ser vegetariano além de todos os possíveis adjetivos, é:

Pensar, sentir, e fazer.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011 1 comentários
(um bolo de chocolate e um café)

Três palavras chaves; pensar, sentir, e fazer. O que estas palavras representam e a maneira como elas influenciam nossas vidas é, de uma maneira geral, bem parecida entre todos. Pensamos, depois transformamos aqueles pensamentos que nos despertam sentimento, em ações.

Pensar é indiscutivelmente algo que acontece a todo instante, percebendo ou não. O pensamento ocorre rapidamente em resposta a uma ação, sentimento ou até mesmo um pensamento anterior, sendo assim difícil lembrar (e ou descobrir) a origem de um pensamento. Pensamos freneticamente em coisas distintas que de maneira imperceptível nos leva a novos pensamentos em um ciclo sem fim.

Passa Tempo

domingo, 7 de agosto de 2011 2 comentários
(um café com leite e pão de queijo)

Passa Tempo

O tempo passa, passa o tempo.
Vai o que quero, fica o que não quero.
O tempo tempo, o passa passa.
Quero o que não quero, fica o que vai.

Porra eu tô cansado.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011 0 comentários
(um café com leite, desnatado)

Porra eu tô cansado.

Eu tô cansado de trabalhar, cansado de descansar.
Eu tô cansado de estudar, cansado de ler, cansado de aprender.
Eu tô cansado de escutar á todos e não ser escutado.
Cansado de não poder gritar.
Porra, eu tô cansado.

Crianças. Algo a se pensar.

quarta-feira, 13 de julho de 2011 0 comentários
(um café com leite)

Sabe uma coisa que me fascina? Crianças.
Elas comem meleca, põem as mãos que passaram por todas as coisas sujas na boca e nem sequer adoecem, caem de grandes alturas e em grandes velocidades e se levantam normalmente. Elas repetem o que escutam dizem coisas inapropriadas para o momento, mas que porém muitos outros adultos haviam pensado também. Elas entendem os animais e sabem chorar na hora em que estão afim. Tem risadas gostosas e umas gordurinhas fofas. Elas conseguem em momentos de muito tristeza ou desgraça compreender as coisas e são facilmente enganadas, aparentemente, porque no fundo, elas sempre entendem as coisas.

Quero uma baranga (só para mim).

terça-feira, 5 de julho de 2011 1 comentários
(um creme de  açaí)

Veja só, se você for uma mulher bonita lendo este texto não leve para o lado pessoal as alegações que farei aqui sobre você (ou leve). Se você for uma mulher baranga, ou menos provida de beleza do que sua amiga maravilhosa que sempre está em alta, continue lendo.

Gostaria de iniciar este texto com uma afirmação: aqui, desisto das mulheres "top of mind", ou simplesmente tops. E eis aqui o porquê desta frase: mulheres que são o que são, são simplesmente complicadas, metidas, indecisas, pouco verdadeiras e normalmente (aqui não faço desta regra) fúteis.

Júri simulado

quarta-feira, 29 de junho de 2011 1 comentários
(um chá mate gelado)

Bom, ontem eu participei de um júri simulado. Este júri acontece anualmente na minha escola e é bem visto por todos. A escola para no dia para que cada turma tenha a sua seção. Cada sala escolhe um tema que normalmente gira em torno da legalização das drogas, homofobia, aborto, maioridade penal, e etc.
Minha sala quis fazer diferente este ano e escolhemos um tema atual, porém não familiar a muitos pois atinge apenas as pessoas da escola. O tema era sobre a reabertura de outras unidades da instituição que foram fechadas pela cidade.
Eu fui o promotor e me dediquei a defender as leis, que mostram claramente que o ensino médio é de responsabilidade do estado e não do município. Eu estudei, me preparei, fiz entrevistas e reuni leis. Tudo para que a realidade fosse mostrada.
Meu oponente, o advogado, defenderia que não era justo com a cidade o fechamento destas unidades e que as propostas feitas pela prefeitura não satisfaziam a população. Até aqui tudo bem.
Eu rumei para minha  própria derrota, uma vez que todo o júri era composto por estudantes da instituição da qual estaria fechando as unidades.
Argumentei, falei, ironizei, protestei e fiz das tripas coração. Provei por A + B que tudo o que estava acontecendo fazia parte de um  processo muito maior, uma reestruturação. Apresentei as leis, falei das melhorias e de como trocar o médio regular pelo médio integrado seria, e é uma ótima coisa para todos.
Meu oponente usou do lado emocional, disse com muita convicção que tudo estava errado, que uma coisa que vinha dando certo não preciraria de mudanças. Ele fez inumeras especulações e denuncias graves como lavagem de dinheiro e que a atual prefeita Marilia Campos era ladra e omissa com a cidade.
Meu oponente assim como eu, argumentou bem e com clareza nas idéias, porém não apresentou solução alguma. A causa que eu defendia já estava em andamento, é algo palpável, perceptivel. O que ele fez durante uma hora e meia fora apenas contar do saudosismo da cidade para com a intituição, em como sonhos seriam perdidos entre outras sentimentalidades.Ele foi da leitura da bandeira da cidade até falar de Deus, e em como ele esta com a gente, quase chorei (ironizando de novo em?).
Resumindo, três votos para ele, dois votos para mim.
Eu perdi de maneira justa e irrefutável. O que me levou a uma simples conclusão. O governo que tanto estava sendo criticado fora eleito por eles mesmos. Tudo o que fora dito pelo adversário foram palavras, mas nenhuma era a solução ao problema. O brasileiro vota com duas coisas; olhos e coração. Poucos da platéia (que estava lotada no auditório) se quer pensaram no todo. Era apenas dado a atenção ao que os olhos viam e aos seus sentimentos de perda e frustração.
Eu sou aluno da mesma intituição e sei dos problemas que ela vêm passando. Se for olhar pelo lado "sentimental" ou como fora alegado pelo meu rival, pelo "dever moral" do governo com a cidade seria sim correto que a prefeitura mantivesse um instituição de ensino médio da qual ela não recebe verbas para manter, que continuasse aberta. Mas a realidade não consiste nas coisas do "achismo" e do saudosismo. É preciso que olhemos focados para a realidade da cidade para que possamos compreender o motivo das transformações.
Uma vez que a seção ja fora encerrada e eu perdi, não choro aqui minhas máguas.
Só espero que no momento em que eu votar para qualquer que seja o cargo político, eu possa fazer uma escolha consciente, para depois não ficar chorando e dando voltas atrás do próprio rabo.
Sem maiores delongas este é o fim do vitorioso dia em que eu perdi.

Muringa.

Primeiro acorde. Agora sim pode ler.

terça-feira, 21 de junho de 2011 2 comentários
(um café forte para eu levantar)

Primeiramente acorde bem.

Estou aqui hoje para relatar um crime contra todos os seres humanos. Neste mundo existem vários problemas que afligem o homem, mas poucos são mais aterradores que o terrível "acordar cedo".

Levantar de forma forçada (usando despertador) é uma violência contra seu corpo. No meio do sono gostoso, daquele sonho bom, um som infernal te procura os ouvidos e com o menor dos esforços lhe arranca de solavanco das maravilhas da terra da liberdade.

Algumas pessoas para amenizar suas desgraças, mudam o diabólico som do despertador para uma música de seus agrados. Porém o sentimento de raiva se mantém. Ao abrir os olhos lembrando-se de todos os compromissos que nos aguardam, de todas as coisas chatas que nos chamam para o mundo, o ódio do momento nos tornam máquinas de morte (mesmo que por poucos minutos).

Outros fatores devem ser levados em consideração. Quando esta muito frio, qual é a sua vontade de sair das quentes cobertas que os cerca. Qual a vontade de levantar e lavar o rosto, ou até mesmo tomar um banho?

E quando chove forte, céu escuro, quais motivos o convenceria a sair para um lugar onde o mundo parece estar acabando-se em água?

O fato é que levantar de forma não natural, "anatural", anormal, deveria ser considerado crime contra a humanidade.

A única maneira que acordamos bem, é quando sabemos que neste dia, cheio de coisas complexas e desinteressantes, encontraremos em algum momento a pessoa amada. Levantar com aquela expectativa de um novo e brilhante dia apaixonante esta por vir torna o ato do despertar mais fácil.

Mas NÃO se iluda, que este benefício só existe para os que estão in love, para nós meros desapaixonados, levantar continua uma bosta.
Bom dia a todos!

Muringa

Opacidade

quinta-feira, 16 de junho de 2011 2 comentários
(um turvo café)

Viva a opacidade! Viva a não-transparência!

As pessoas atingiram um nível de serem sem noção que vai além do normal. A "lei" do politicamente-correto está dando no saco, a transparência cobrada não é, não deve ser, e nunca será aplicada.
Não estou sendo extremista nem lúdico. Vejam o porque comigo. Imaginem se todos decidirmos sermos transparentes em nossas relações. A primeira onde seria o maior índice de termino de namoros e casamentos na história mundial. Entre pais e filhos seria a mesma coisa, iriam se distanciar por divergências naturais de opinião e outras discrepâncias. Chefe e subordinado nunca chegariam a existir, uma vez que o empregado se recusaria a atender as verdadeiras intenções do chefe.
Ou seja, a tal transparência é sim muito boa e nobre. E seria muito bom viver em um mundo onde sabemos o que o coleguinha ao lado esta pensando, ou não? Não! A opacidade que digo não é a mentira propriamente dita, mas sim a não transparência de coisas que você sabe não ser de boa procedência ou que acarretará processos de irritação extrema que são desnecessários.
Parem com esta mania de pagar de "eu sou justo e correto" quando o mesmo NÃO é funcional.

Viva a opacidade moderada.

Muringa.

Autobiografia, o espelho.

quinta-feira, 9 de junho de 2011 3 comentários
(um cafézinho com açúcar)

Eu descobri que sou chato.
Não uso óculos de sol, piercing, brinco, colar, pulseira, tornozeleira, tatuagem, anel, munhequeira, bandana, lente de contato, alargador, nada. Isso me dá uma sensação de liberdade, de diferença.Ah, e têm isso também, eu me acho diferente.

A minha diferença realmente existe, assim como em todos os demais. Paradoxal, no mínimo. Todos os motivos nos quais me vejo diferente em relação aos outros eu descobri que se enquadram perfeitamente em uma simples definição: chatice.

As vezes como força de meu signo, ou tolice minha mesmo, me vejo em momentos de reflexão, olhando por cima de todos, com os olhos do ego. Aquele onde eu me torno um Deus perante os pobres mortais que me cercam, onde todos não estão á altura do que se propõe a fazer, ou não fazem com a maestria com que eu faria. Mentira.

É engraçado como uma pessoa que como eu tem estes lapsos de superioridade, consegue em um segundo compreender que tudo é fruto da sua fértil imaginação e que na verdade o único incompetente sou eu.. Não, não, sem "vitimismo". Só sei o meu lugar.

Vivendo entre outros da minha mesma espécie, os humanos, aprendi muitas coisas. Coisas completamente inúteis, coisas bobas e até mesmo coisas importantes, como o ciclo da água e a mudança temperamental feminina. Compreendi que muitos dos problemas que me afligem são consequência de minha própria mania de ser chato. A solidão é uma delas.

Sabe aquela do lobo solitário? Então, não se aplica a mim. Estou sozinho porque a minha chatice não deixou nenhuma doninha (perdoe-me a expressão) atingir o foco principal, o meu coração. Não, eu não acho que ser solteiro me torna alguém pior do que os outros, já que eu vejo muitas vezes na relação à dois, os bananas de pijama. Duas pessoas que retiraram parte de seus cerebros somente para poderem pensar juntas, nada se faz sozinho. Não vou me ater no lado afetivo, uma vez que não faço deste meu objetivo de vida.

Encontrei na escrita uma forma de transformar a imaginação que me faz ser "Deus", uma forma de me tornar um Deus efetivo. Não o Deus das orações, mas sim um Deus menor, como nas mitologias. Afinal o escritor, o narrador, são os fundadores do mundo a que se dirigem. Gosto de transpor ideias malucas para o papel, e fazer delas histórias das quais, penso eu, sou o único leitor. Me enveredar na escrita foi um coisa boa que veio da minha amizade com pessoas de um passado obscuro.

Obscuro? Não, também não vejo a reprovação na escola como obscuridade ou incapacidade, mas sim um forma de mostrar que a pessoa não esta madura, ainda criança no corpo de homem. A reprovação trouxe para mim um mundo novo, onde as coisas devem ser feitas com uma certa ordem e dedicação. Não me aprofundarei também no quesito educação, já que não concordo e não a vejo no Brasil sendo aplicada de verdade. Resumindo a reprovação me fez ver um outro lado, o lado onde as coisas acontecem, ação e reação.

Tudo neste vida nos traz experiência. Escrevi sobre o sol ao amor, das estrelas às mudanças. Li de Machado de Assis e também Mauricio de Souza, e tudo isso me aguçou o senso crítico, me antenou os ouvidos e me fez rir das besteiras que falei também das que escutei, besteiras estas vindas de pessoas das quais sempre tive apego e ou admiração.

Não me limitaria dizendo que sou alguém melhor, já que vivo preso no mundo das dualidades. Sempre que penso em mim de forma apreciativa acabo encontrando ações dignas de um porco. Pobre do porco que leva em seu nome o título das coisas ruins e sujas.

Visto que tudo o que escrevi foi retirado de uma breve reflexão da minha curta vida, compreendo que quanto mais buscarmos dentro de nós, mais acabaremos por descobrir quem somos nós. O quanto mudamos e aprendemos com as coisas simples da vida.

Concordo com alguém que não me recordo o nome, ele disse assim "A diferença entre a escrita e a terapia é que quando eu não escrevo não preciso pagar o dia".

Sou um chato, um chato querido.

Muringa.

Ela

terça-feira, 7 de junho de 2011 4 comentários
(O expresso)

Ela.

Quem é Ela que habita minha imaginação?
O que Ela faz ali na escuridão, espreitando-me?
Sabe que é dona do meu pensamento,
e faz de minha vida seu jogo.

Ela que um dia não era ninguém, hoje,
torna-se bem mais importante que qualquer outro alguém.
Me conhece tão bem, vêe-me com tanta transparência,
que faz de minhas vontades, meus sentimentos, suas armas.

Só não sabe Ela que faço destas palavras sua sentença.
A partir de hoje ganhará nome, sairá do anonimato.
Será chamada sempre de Bela, porque antes mesmo de a conhecer,
sei que apenas Ela amarei.
                                      
                                                            Arthur Fortes Moreno Fernandes


Muringa.

Amor a preço de banana

terça-feira, 24 de maio de 2011 3 comentários
(um delicioso café)

Olá caros (e poucos) leitores, sabemos que amar e ser amado é muito importante tal e coisa, coisa e tal.
O amor, uma paixão, pode ser e quase sempre é algo complicado, cheio de tramas e conquistas. Os envolvidos tornam as coisas difíceis ou até mesmo cedem a este amor. Mas e aquele amor muito fácil? Aquela paixão gratuita?

Pois é, tem muito "amor" por aí a preço de banana. A pessoa viu você uma vez, trocou um oi e já esta perdidamente apaixonada, cheia de elogios e promessas. O que fazer? Comprar ou não?
Este amor assim, fácil de mais, torna tudo desinteressante. Nenhum elogio feito causara em você um sentimento de gratidão ou merecimento, nenhuma palavra lançada será levada para ser pensada antes de dormir com aquele carinho e um "quê" de dúvida quanto as suas chances de dar certo, afinal já esta certo.

O amor baratinho, não enche o coração, não te tira da solidão. O amor barato acaba não saindo do mercado. Todos nós queremos amor, carinho, ou até mesmo simplesmente a companhia agradável de tal pessoa, mas quando estas coisas são ofertadas pelo o vendedor barateiro tudo perde a graça, a verdade, o fundo, a base.

Queremos ser conquistados pelos pequenos detalhes, pelo cheiro bom da pessoa, pelo sorriso, pelo carisma. Não, não seja um doador de amor. Conquiste-o, cultive-o, e desperte ele no outro. Quem gosta deste amor falso terá o triste fim de sempre, o termino de súbito do mesmo, que na verdade nunca existiu a não ser na mente daquele ser oferecido.

Amar e ser amado. Difícil sim, mas não impossível.


Muringa.

A vida

quinta-feira, 19 de maio de 2011 0 comentários
(um chocolate quente)

Olá pessoas.

A vida é uma coisa confusa, torta, que dá muitas voltas. Tentamos agir da melhor maneira e a mais coerente possível em nossas vidas. Mas o que acontece para que nós nunca estejamos inteiramente satisfeitos com a nossa vida?

Sempre estamos com duvidas, medo, desejos e outros sentimentos indistintos. Uma vida não pode  ser descrita com palavras, frases, músicas ou qualquer outra coisa. Ela é a coisa mais grandiosa, o pertence mais valioso, a nossa maior virtude.É isso, estarmos vivos.

Por que somos tão ingratos? Não é que não gostamos da nossa vida, mas parece-nos que sempre poderia ter um algo mais. O que é este algo a mais que tanto procuramos? Será que é realmente possível atingi-lo em vida?
Muitos procuram preencher este "vazio" no álcool, na comida, na religião, no relacionamento, na dor, no silêncio. Mas o que representa este vazio muda de pessoa para pessoa. É realmente importante que nós estejemos sempre no controle de nossas vidas? Será que sempre tudo têm que sair como nós planejamos? Ou até mesmo que as frustrações infligidas a nós não nos acrescenta em nada?

Viver a vida aos extremos ou pacatamente? Temos que experimentar de tudo que a vida oferece ou apenas vivermos de forma centrada e funcional?

Será possível escrever um texto sobre a vida? Acho que a resposta é não. A única coisa possível de se fazer sobre a vida é questionar, já que as respostas nunca estarão a nível de compreensão. As respostas da vida se encontram nas coisas simples. no sorriso recebido, no compartilhamento momentaneo de sentimentos comuns, na entrega ao prazer, o prazer que é viver.

A vida, não é apenas a coisa biológica, o viver. Ela é uma forma de manifestação de algo muito maior que nós. A vida é algo que ultrapassa qualquer descrição. Para que possamos ao menos tentar compreedner o que ela é, precisamos viver.

Então vamos viver. Viver como nunca antes. Viver novos amores, novas amizadas, novos esportes, novos gostos musicais, novos países, novas aparências.
Vamos viver.

Muringa.

Todo dia é sexta-feira

sexta-feira, 6 de maio de 2011 0 comentários
 (um café e só!)

Nossa! O que a sexta-feira representa para nós?
Difícil dizer quando cada dia é diferente para cada um de nós. Este dia, assim como outros, pode ser bom ou ruim. Mas a questão é o que no senso comum a  sexta representa para as pessoas. Para alguns é o fim de um ciclo, a arrastada semana de rotina e afazeres que se termina, para outros é a lembrança de que dois dias de solidão e ociosidade se aproxima, e para outros é apenas o dia em que ele irá para um bar e poderá voltar para sua casa no outro dia e acordar ao meio dia.
A sexta representa no mundo capitalista o aquecimento para dois dias onde você nao terá que olhar para o seu chefe ou realizar as tarefas que nós julgamos serem enfadonhas e exaustivas. Nós apostamos todas nossas fichas em um mágico final de semana onde tudo que desejamos se realizará, nossos amores serão encontrados, amigos reunidos e muita, muita diversão.
Bem, sabemos que nem sempre (quase nunca) este anseio por um final de semana perfeito se concretiza, o que leva cada vez mais as apostas serem aumentadas. Cada sexta frustrada que se passa aumenta a vontade da próxima ser melhor. Sempre fazendo mais para que desta vez seja diferente.
Bares, baladas, casas de amigos, filmes e jogos. Todos querem fazer o suor da semana ser compensado de alguma maneira.
Será que se todo dia fosse sexta feira nós aguentaríamos a ausência de sentido em nossas ações, ou a falta de rotina nos manteria com a mesma energia para toda esta "gandaia" que nós julgamos sermos tao merecedores?
Independentemente de quão profunda possa ser a discussão sobre a sagrada data de sexta, ela sempre será o mais aclamado dos dias pelo povo brasileiro.
Este dia já saiu em diversas musicas, textos e filmes. Sendo assim, nao sobra muito com o que se prolongar quando o assunto é sexta-feira.
It's friday, friday, friday.

Muringa (de um chato teclado de netbook)

Pessoas simples

segunda-feira, 11 de abril de 2011 1 comentários
(um brownie)

Pessoas simples


Elas falam simples,
agem simples,
pensam simples.
Não fazem o certo por ser complicado.

Elas vivem simples,
se unem simples,
se matam simples.
Por serem simples não se importam.

Elas sabem que são simples,
mas para que complicar?
Pessoas simples deixam simplesmente de existir.
Afinal, são simplesmente pessoas.
                                                  
                                                    Arthur Fortes


Muringa.

Impotente é como eu me sinto

terça-feira, 5 de abril de 2011 0 comentários
(um café por enquanto)

Olá apreciadores de café.

Estou muito triste com algumas coisas que vêm acontecendo com minha vida. Um sentimento grande de impotência vem se apoderando de mim. Espero que com este texto eu possa mostrar um pouco de como é complicado a vida de estudante, e principalmente em uma escola pública.

Na virada de ano (2010/2011) dentre meus pedidos de melhora, estavam alguns que dediquei especialmente para a escola. Queria ser um aluno melhor, estudar com dedicação para fazer boas provas para vestibulares e poder concluir com êxito meu ensino médio.
Porém quando cheguei com os meus ânimos renovados para um bom ano letivo o que eu encontrei foi bem diferente. Uma escola com a grade de professores totalmente renovada. Meus bons e companheiros professores foram substituídos por um grupo de professores prestes a se aposentarem. Não que todos sejam ruins, alguns realmente, por mais que já estavam cansados da sala de aula continuam nos iluminando com sua experiência e sabedoria. Porém esta não é uma realidade que atingiu a maioria. Um descaso com o aluno notável. Estamos vivendo uma realidade onde quando tem professor não tem aula e quando tem aula não tem professor.
Professor de licença maternidade, licença para isso e para aquilo, professor machucado e professor simplesmente desinteressado. Alguns casos são tão gritantes que todos os alunos decidiram se manifestar. Um professor que debocha na nossa cara, que simplesmente disse com todas as letras que preferia não estar ali dando aula entre outras "sacanagens" ditas pelo mesmo. Tentamos erguer a nossa voz dentro da escola de horrores mas a unica coisa que ouvimos é :
Vocês não têm este poder.
Não podemos fazer nada.
Se manifestar pode ser pior. Ele pode te marcar.

Como assim me marcar? Ele não é um profissional? Ele não teria que ouvir o aluno? Não seria justo uma conversa para entrarmos em acordo?

Agora eu digo o motivo da minha tristeza. POR QUE NÓS TEMOS QUE AGUENTAR TUDO CALADOS? POR QUE NÃO PODEMOS TIRAR UM PROFESSOR DA ESCOLA QUE NÃO ESTÁ NOS ENSINANDO? O QUE HÁ DE ERRADO COM A POLÍTICA DESTE PAIS QUE TRATA OS ALUNOS COMO SEGUNDO PLANO?

Meu caso é apenas um dentre milhares pelo Brasil. Veja a prova do ENEM, escolas sendo fechadas, taxa de analfabetismo e outros exemplos que provam o descaso com a educação.
Nós alunos estamos fodidos de qualquer maneira. Não podemos reclamar, reagir, não podemos questionar, não podemos receber uma atenção qualquer. Mas também não podemos abaixar nossa cabeça para nenhum "professor", pois diploma não é sinônimo de conhecimento absoluto. Não devemos ser subestimados apenas porque somos mais "fracos" do que eles. O que é a escola sem aluno? Professor e aluno não deveriam trabalhar juntos e em harmonia?


Faço votos de melhora para toda a educação brasileira, mas não vou abaixar minha voz até que eu seja ouvido. Novos Caras Pintadas devem surgir, numa época em que o estudo é tratado como brincadeira.

Muringa.

Desculpas de peidorreiro

sexta-feira, 18 de março de 2011 1 comentários
(por favor um milkshake de café)

Eu estava reparando em como nós somos caras de pau e damos cada desculpas esfarrapadas para evitar qualquer coisa. Se não queremos comer algo, se não queremos tomar banho, se não queremos ir a algum lugar, ou qualquer outro motivo. Damos desculpas para nos convencermos também, as vezes para fazer uma merda ou quem sabe até para não fazer algo que você sabe que tem que ser feito.
Ou seja, todos damos as desculpas de peidorreiro.

É engraçado falarmos em honestidade e em como é importante sermos transparentes com os outros quando para um mínimo de convivência é necessário que mintamos. Estas pequenas mentiras em função dos seus objetivos lhe tornam então uma pessoa má? Nós vamos contra os nossos princípios a partir do momento em que criamos os mesmos. Estas pequenas mentiras, ou desculpas, são feitas para não magoarmos a quem amamos, para não perder seu emprego, para não deixar obvio uma situação, para preparar uma próxima ação, e assim infinitamente.

Este texto não foi feito com motivos de julgamento, mas apenas sobre uma coisa que eu faço todos os dias e sem pudores e que me fez refletir; até que ponto temos que dar tantas desculpas para não fazermos as coisas (ou fazermos)? Não seria mais simples você assumir que gosta de uma banda baranga do que afirmar com veemência que só está com a música na cabeça porque o vizinho não para de ouvir? Ou que não vai sair com o fulano porque acha ele um pé no saco?
Sei lá. Este é o tipo de tema que não tem como chegar a uma resposta. Sempre haverão vertentes, e conflitos entre as opiniões, mas uma coisa que fica claro é que desde pequenos somos massacrados com milhares de mentiras (Papai Noel, cegonha, que os pais nunca aprontaram* e etc) , o que nos leva a sermos mentirosos naturalmente.

A questão é saber qual o tamanho da mentira que esta sendo contada e sempre pensarmos no impacto que ela pode causar. Uma vez que ela se torna uma bola de neve que só tende a tomar grandes proporções antes de estourar na sua cabeça.

Pense!

Abraços, Muringa.

Mudança, curiosidade, julgamento, repulsa e o resultado de tudo.

sexta-feira, 11 de março de 2011 4 comentários
(Manda aí um sorvete de café)

Compartilhando experiências:

Olá amigos do Café do Muringa, eu por motivos ilógicos decidi me testar e testar aos outros. Decidi de uma forma simples porém impactante, mudar.

Mudança: todos julgam que quando você quer mudar é porque você não gosta de si, ou está insatisfeito com algo. Todos esperam que a mudança ocorra apenas quando uma situação não esta mais sobre controle ou se tornou insuportável. E eu digo : NÃO É!
A mudança pode ocorrer simplesmente por um anseio de algo novo. Pelo simples fato de que nada impede que você mude. Você não tem que ser sempre a pessoa que os outros esperam que você seja. Você não precisa brincar de teatro o tempo todo em função de um grupo social. Veja sobre o quem eu estou falando: você.
Você assim como qualquer outra pessoa (penso eu), é capaz de compreender que as opiniões alheias não devem reger quem é você, ou como deve-se viver.

Para aplicar esta simples mudança eu decidi mudar a cor do meu cabelo (para loiro). A decisão foi tomada sozinha porém consultada. Perguntei à algumas poucas pessoas suas opiniões e as mesmas foram de reprovação com exceção à uma. Mas na verdade eu já havia me decidido e antes que eu mudasse de idéia corri sem avisar à ninguém para ativar o "plano".
Logo após ter mudado a cor dos meus cabelos no caminho de volta para minha casa, as pessoas na rua não foram nenhum pouco discretas ao olharem e apontarem. Grupos de homens zombaram e chacotearam, outras pessoas faziam caretas. Foi bem divertido.
Em casa minha mãe foi a primeira a comentar. Riu e brincou mas acabou por concordar. Um amigo que estava lá no momento aprovou e elogiou.
Sem perder tempo fui até meus sites de relacionamentos e divulguei apenas uma mensagem de zueira e uma imagem: meu cabelo.
Perguntas, críticas, comentários invadiram minhas páginas.
E assim passaram-se alguns dias.

Curiosidade: A primeira reação à mudança é a curiosidade. Todos querem saber o motivo pelo qual você mudou. Sem exceção, desde dos pais aos professores, aos vizinhos e tudo mais.
Descobri que a mudança vem como uma onda. A sua mudança desperta algo dentro de cada pessoa, uma espécie de desafio, do tipo: nossa eu poderia mudar radicalmente também, só não quero. Ou até mesmo, ele é muito corajoso, eu teria vergonha. Etc.
Todos sentem que esta mudança que ocorreu com você pode afetá-las de alguma maneira e é aí que entra nosso inconsciente ou sei lá o que querendo reprogramar* você para não sair do padrão.

Repulsa: Após se sentirem afetados de alguma maneira as pessoas tentam de todas as formas te fazerem arrepender-se do que foi feito, tentam boicotá-lo para que isso não se repita. Se elas não possuem intimidade suficiente com você elas ficam igual a bobos olhando constantemente e abrindo e fechando a boca sem dizer nada, temendo falar algo ou dar sua opinião sabendo que a mesma não foi solicitada. Aqueles que te conhecem ou julgam conhecer fazem piadas, associações pejorativas, ridicularizam e dizem que não está certo e outras coisas.
Aí eu pergunto: Se é  uma coisa que não vai mudar em NADA na sua via, que não foi feita em você, por que de tanto rancor? Para que debochar e falar coisas maldosas?
A resposta é um tanto quanto simples (salvo exceções): Eles temem que em algum momento ou de alguma forma eles se sintam tentados a fazerem o mesmo. A repudia não é para que você não faça mais, mas sim para que eles se auto-desencorajam a fazê-lo. Vou tentar esclarecer; todas as coisas ruins que são ditas e feitas são uma forma de se preservarem daquilo, e isto se aplica a tudo. As pessoas que entram em comunidades no orkut contra o Restart, ou Funk, ou contra qualquer outra coisa, só querem se sentirem seguras de que aquilo não os contagie de alguma forma. Elas têm que fazer piadas, comunidades ofensivas e outras coisas más* somente para se assegurarem que jamais irão fazer as mesmas coisas.
São como sobreviventes de um Zombie Outbreak. Os humanos não querem nem chegar perto dos zumbis pois sabem que com uma mera convivência podem se tornar um. Fui claro?

Julgamento: Após terem ficado curiosos, feito todas as piadas possíveis e tudo mais, as pessoas realizam uma espécie de julgamento interno. Elas batem o martelo e dão o veredicto, que é se a sua mudança irá afeta-las* ou não, se dá para continuarem convivendo ou sei lá o que ou não. E este julgamento não é feito apenas para   com as mudanças. São feitos o tempo todo, por mim e por vocês, quanto: a cor da pessoa, se é deficiente, se é homossexual, se é gordo, se é bonito, se tem dinheiro, onde estuda, qual profissão, e etc.

Resultado: Nós seres humanos somos na verdade haters, ou seja, odiamos tudo o tempo todo. Não estou dizendo que não existem mudanças bem aceitas nem que não existem pessoas que podem ser ditas mais imparciais, que não se deixam levar por aparências. O que quero levar para todos vocês que leram esta minha simples experiência é que devemos nos compreender melhor. Devemos entender o porque que uma atitude alheia a você o incomoda tão profundamente a ponto de terem que se afastar de algo. À reflexão.

Abraços do Muringa.



Distância e amizade.

quinta-feira, 3 de março de 2011 3 comentários
(um mega café por favor)

E aí, eu falei para ele:
-Ah você sumiu safado. Esqueceu de mim já!?

Desculpa, não vi que você estava aqui. Estava falando sobre aqueles amigos que por motivos distintos desaparecem da nossa vida deixando um espaço(ão) vazio.
É ruim quando alguém que gostamos se afasta de nós não é mesmo? E o processo é mais doloroso quando ele apenas deixa de gostar de você, quando sua amizade perde o valor*.

Bem, é aí que descobrimos se realmente é amizade ou coleguismo.
Quando a amizade acontece de verdade, ela não se apaga por tempo nem distância. Se a pessoa adquire um peso na sua vida você pode passar anos sem encontra-la que o sentimento de alegria ao vê-la sempre estará lá.
Existem amizades que existem apenas por forças da circunstância, você a vê todos os dias em sua rotina, são vizinhos, primos ou algo que força a união. A partir do momento em que este elo é desgastado ou perde força você não sente necessidade de voltar ao lugar onde se encontra a pessoa para se reencontrarem ou mesmo ligar.

Mas quando a amizade é forte e pura vocês podem se ver de meses em meses, ou até mesmo anualmente que sempre estará aceso aquele fogo que é tão gostoso. A faísca do reencontro acende uma fogueira que te aquecesse e te faz querer sempre estar perto daquele amigo.
Ter uma amigo é mais do que ter alguém que combina (ou não) com você, é mais do estar na companhia de alguém que se importa com o que você diz ou que tem a honestidade de dizer que você está feio ou sendo desagradável. Ter um amigo é ter alguém para ser você mesmo e doar seu amor, todo o seu amor para aquele que independente de você ter dinheiro, estar com uma espinha no rosto, ter defeitos e esquisitices, sempre, sempre estará lá para você.

Amigos, te amo!

Profissão professor (Cabeça de Muringa)

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011 0 comentários

Profissão professor.




Olá pessoas!

Sala de aula não é para qualquer um. A prova disto é que a maior parte dos estudantes de ensino médio não tem pretensão alguma em se tornarem professores.



Por que temer lecionar?
Qual é o problema da juventude?

Bem, todos nós já ouvimos alguma vez o quão imponente eram os professores antigamente.

Eles eram simbolo de conhecimento e digno de respeito por parte dos alunos e da sociedade.
Já faz algum tempo que não vemos este tipo de coisa acontecendo.Pelo contrário, o que vimos é alunos ameaçando os professores, pais brigando e ou subornando os professores.

Que educação é essa?

E os professores que lecionam sem saber o conteúdo didático e que são chamados de "educadores" mas ironicamente não tem educação alguma para com os alunos.

A real situação em que nos vemos hoje é trágica.
Um quadro onde ainda existem aqueles que são os heróis do conhecimento, donos de todas as virtudes de ensino e respeito, como também existem uma nova "linha" de professores onde a conduta em sala de aula não corresponde ao seu cargo.

Eu, em minha posição de aluno, não concordo em hipótese alguma com as atitudes radicais de meus companheiros com alguns professores (zoar, dizer que a aula é ruim tudo bem, mas sem confrontar ou até mesmo trata-lo como um amigo qualquer dizendo palavras duras e ou grotescas). Comunicação entre professor e aluno deve existir sim! Mas de forma educada e racional.

Quantas vezes não nos deparamos com professores que sem pudor nenhum deixam explicito sua vontade de reprovar alunos pelo bel prazer do mesmo. Quantas vezes não somos "ameaçados", pressionados pelos professores dizendo que nos punirão removendo pontuação, dizem que não vão mais explicar a matéria e etc. Que professor é este?

Deixo aqui o meu apelo para que TODOS, alunos e professores revejam sua relação e que juntos nós formemos uma estrutura inquebrantável, capazes de realizar grandes mudanças para o nosso país.

Faço votos de melhoras.

Beijos do Muringa

Indecisão!? (Cabeça de Muringa)

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011 2 comentários

Olá pessoas!


Estava indeciso sobre o que escrever e me lembrei de uma coisa que um amigo sempre me diz: "Você é muito indeciso, não sabe o que quer da sua vida."

Bem, ouvir isto me leva a refletir; temos mesmo que saber sempre o que queremos da vida quando a mesma tem tanto a oferecer?
Não é mesmo? Nós podemos escolher se vamos estudar ou brincar. Se drogar ou se voltar a Deus. Se vamos tomar suco ou refrigerante. A vida não é feita de escolhas? Então é normal e justo que nos seja dado tempo para pensar e que fiquemos indecisos diante das opções. (Continuar a ler ou não?)

Ouvi algo muito sábio de um homem: "Os séculos passados viviam do OU. Nós devemos agora aprender o E."

Não temos que ser ou legais, ou cultos, ou descolados. Podemos ser tudo, legais, e nerds, e cultos, e versáteis.

Quem disse que temos que escolher entre ser feliz e ganhar dinheiro? Quem foi que disse não há volta por caminhos seguidos?
Todos podem fazer tudo o que parecer necessário. Moral. Ética. Sim, são importantes. Mas antes de tudo, você. As leis estão aí para manter ordem, mas sem se sentir bem com você mesmo ou sem fazer as coisas das quais você acha que devem ser feitas haveria ordem alguma?

Bem, minha indecisão de tema para o tópico gerou este post. Então ser indeciso só quer dizer que você quer o melhor (máximo) de tudo que está a sua volta.

Seja feliz!

Frustração

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011 0 comentários
(Um mocaccino com bastante chocolate)

Sabe quando você tem a chance de fazer algo e não faz, ou pior, quando você quer fazer mas não pode? É aí que a danada da frustração gosta de aparecer.
Não, eu prometo que não vou bancar a Maria do Bairro hoje!

É que esta semana houve aqui em Belo Horizonte o show do Paramore (banda da qual eu particularmente gosto) e eu não fui. Não fui por ser mão de vaca (e não ter dinheiro sobrando). Aconteceu que não comprei nos primeiros lotes e fiquei com dó de pagar mais caro no final.

E foi aqui que a tal da frustração me apareceu. Ela vem sorrateira, e a princípio te faz até pensar que esta tudo bem. Até que em um momento qualquer lhe pinta a pergunta: Por que não fiz?
Mata não é mesmo? Saber que as chances estavam ali para você e você nem ligou. É o famoso tema de músicas sofridas onde a pessoa amada estava em baixo do seu nariz e você não quis (mais ou menos isso né?).
Pois é, não fui.

Eu sei que é difícil, mas vamos tentar sermos menos bundões e fazermos o que é necessário?!
Força na peruca aê moçada.

Muringa.

Coisas bobas do amor!

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011 2 comentários
(Um descafeínado para o meu amigo porque hoje estamos tranquilos.)

Ah, o amor. Quem nunca soltou um suspiro apaixonado do tipo "estou pensando nela(e) "?
Quem aqui esta solteiro como eu à espera de um par?

Vamos lá então. Vocês já repararam que quem ama é bobo e vira vítima da nossa inveja de solteiro? Quando vemos aquele casalsinho cheios de juras de amor e apelidos fofinhos nós sentimos um leve embrulho no estômago, ou vontade de separa-los só para não termos que aguentar a radiação amorosa emanada daquelas pessoas. Isso é apenas alguns dos sintomas de solteirisse aguda. Solução: se render às coisas bobas do amor.
Músicas melosas, vontade de ajudar qualquer pessoa, olhar fixo no nada, sorrisinho bobo são algumas das coisas que um apaixonado faz. Ser você apresenta alguma característica citada acima você já esta in love. 

Você não precisa procurar muito para encontrar exemplos de casais em total romance. Nos pontos de ônibus, cinemas, corredores de escola, seus parentes e claro seus animais de estimação. Todos estão com alguém, menos você. Se estas cenas te incomodam é porque realmente você precisa se apaixonar, afinal amor nunca é de mais.
Ninguém quer ficar sozinho. 



"Ah, mas ele(a) não sabe que eu o(a) amo."
Só existe uma coisa no mundo que dá para ser feita: falar nitidamente para ele(a).

Tempo para amar, você esta preparado?

Muringa.

Tempo

domingo, 6 de fevereiro de 2011 0 comentários
(Manda um cafézinho)

Então, vamos logo porque eu estou sem tempo.
Tempo. Quem tem tempo sobrando levante a mão. Hoje em dia são raros os casos onde o ócio domina, tirando aqueles casos de perda de tempo para a tv ou outras coisas que não nos acrescentaram em nada..
Já repararam que se a página da internet demora 15 segundos para abrir nós já ficamos bravos ou impacientes. Se o semáforo de transito não fica verde para irmos o estresse domina.
Todos os inventos tecnológicos são feitos teoricamente para que nós possamos ganhar tempo. Mas será que é exatamente isso o que ocorre? Será que esta quantidade extra de coisas que podemos fazer com este "ganho" de tempo é o 100% aproveitada? O fato da internet estar mil vezes mais rápida garante que o usuário entrará em mais um zilhão de sites produtivos e informativos para ele?
Esta "ganha" de tempo é ilusória. O motivo deste tempo acelerado atual é justamente que nós somos obrigados a realizar tantas ações diárias que  parece que  já não temos o tempo para as coisas realmente importantes. Não listarei quais são elas pois irá variar de pessoa para pessoa.
A questão não é a falta tempo, mas sim o que nós fazemos com o nosso tempo.

O tempo é relativo, nada é perda de tempo quando se está fazendo o que quer, e não o que querem que você esteja fazendo.

Muringa.

Conspiração?

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011 1 comentários
(Um chá gelado. Puta calor!)

Se o seu objetivo agora neste momento é algo mastigado que não exija nada da sua mente, clique lá em cima em "ir para o próximo blog", porque eu pretendo trazer alguns assuntos que mexem com a mente da população.
São as tais teorias de conspiração. Seja contra seus amigos, o governo, o país, ou mesmo o mundo inteiro.

Hoje eu vou abrir o jogo colocando o meu ponto de vista sobre coisas já debatidas e coisas que ainda não estão à tona.
Bom, podemos dizer muitas coisas sobre vários assuntos e ficarmos divagando sobre como as coisas serão ou são. Não é este o ponto aqui.

A pouco tempo tivemos o "incidente" da gripe suína, a influenza AH1N1. Muitas dúvidas surgiram quando de repente as mídias explodem com notícias nada agradáveis para uma possível epidemia que seria catastrófica para a população. Uma imensa campanha publicitária é criada incentivando para que as pessoas tomem as recém inventadas vacinas. Um antídoto que por pura caridade das indústrias farmacêuticas juntamente com os governos dos países decidiram oferecer gratuitamente para a população. Em contra partida de toda esta boa vontade dos "poderosos" para com a população, surgiu a dúvida. Esta dúvida foi inflada por depoimentos documentados de grandes médicos e pesquisadores. Nestes videos, eles afirmavam tudo ser uma fraude, e que nós seriamos apenas cobaias de experimentos médicos pertencentes aos seus planos perversos e egoístas para o mundo.
A questão que ficou foi: "Quem você conheceu que morreu com a doença? Você ficou sabendo de algum caso que não tenha sido apresentado pela "tv" em alguma área remota onde ninguém poderia contestar?"

Outro caso de uma possível conspiração: 2012.
Já que as previsões catastróficas para a virada do milênio caíram por terra, logo tiveram que criar uma nova. Uma maior onde a população ficasse tão apavorada quanto, ou até mais do que em 2000.
Videos, teorias, explicações e previsões estão para aqueles que quiserem ver na internet, revistas, etc. E para que tudo isso? Para que você possa se preparar para escolher onde quer estar? Ou para que você possa realizar seus grandes desejos antes que seja tarde? Para procurar redenção antes do julgamento final?
Talvez sejam isso, mas o que eu tenho a propor é: Quem sairia ganhando com a população em conflito?
O que uma notícia apocalíptica tem para trazer para uma população mais "alienada" senão o MEDO?

O ponto que eu quero atingir é que o tempo todo os "Senhores do Mundo" querem colocar-nos nos trilhos. Uma pessoa com medo não raciocina direito, não reflete, não tem iniciativa. Não se rebela. O medo é uma das maneiras de dominar mais antiga que o homem conhece. Lembram quando a igreja utilizava o medo para dominar os camponeses. As histórias de que quem não paga ao rei, quem não é devoto na igreja, quem não segue fielmente aos ensinamentos arderão no inferno e serão julgados por seus atos, foram criadas para inserir o medo. De uma certa forma o processo vive se repetindo, basta olharmos para nossas leis. Muitas leis não são quebradas não por serem moralmente corretas, mas sim pelas conseqüências inerentes a infração. O medo de ser punido, o medo de divergir,o medo de ser um ser pensante.

Não quero me estender mais nestes temas de conspirações pois além deles serem infinitos as respostas não estão claras. Estamos sempre abertos para o cabresto. Não estou dizendo que eu não me incluo neste gado de pessoas imbecis. Só quero trazer para todos que estão lendo que pensar é preciso assim como respirar é preciso. Vamos tomar consciência de nosso ser e tentarmos não sermos apenas mais um robô que os "donos" deste planeta nos programam para fazermos exatamente o que nos é esperado, mas sim um cidadão que não se deixa enganar por um lindo slogan.

Muringa.

CREDIBILIDADE

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011 1 comentários
(Um expresso por favor)

Você chegou agora? Então vou te colocar a par do que estávamos falando.

Eu tinha comentado que hoje em dia nós não temos muita credibilidade com as outras pessoas. Aí resolvemos discutir os motivos prováveis deste problema.
Eu cheguei a seguinte conclusão: O motivo de todo mundo estar desacreditado de algo que você consegue fazer é que diversas outras já a fizeram e de maneira não tão boa.
Ex:
Fulano: Eu criei um blog.
Você: Legal. E é sobre o que? (Que saco mais um.)
Fulano: Então é umas idéias que eu tenho  e alguns pontos de vista meus, sabe?

Aí você se da o trabalho de ir lá ver e o que você encontra? Letras de música, frases famosas, pensamentos de filósofos ou então textos sem noção.
Meu ponto aqui não é falar sobre o trabalho de outras pessoas, mas sim dizer que elas são as culpadas.
Veja bem, você fala que sabe fazer uma omelete especial, o que realmente é verdade. Mas a pessoas que você esta oferecendo já comeu tanta merda feita por outras pessoas que diziam fazer o mesmo que você que ela não vai estar receptiva para o seu prato.
Ninguém mais está disposto a tentar as coisas por que elas já viram muitas vezes a mesma coisa de péssima qualidade.

Então a questão que coloquei foi: Por que as pessoas perdem seu tempo fazendo coisas simplesmente por que está na moda ou vai coloca-las em alguma espécie de status social elevado?
Sem querer dar uma de puta revoltz, mas é difícil quando existem um milhão de pessoas fazendo coisas ao acaso. Vamos deixar as coisas para quem realmente tem algum interesse, para que você não acabe com o filme dele antes mesmo da coisa deslanchar.

Fulano: Olha meu desenho que fera! (Aff)

E mais uma vez o assunto vira um drama. O que está acontecendo comigo?

Acho que a Thalia vai perder o emprego dela e quem vai ser a nova Maria do Bairro sou eu.

Leitores: Não desistam dos seus ideais. Esmaguem a concorrência mostrando a eles que você não é um zumbi da sociedade criando coisas imbecis.


Muringa.

NOVO ANO (DE NOVO)

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011 0 comentários
(Aceita um capuccino?)

Eu estava pensando algumas coisas sobre o ano novo. É que sempre que ele chega nós nos enchemos com um ar confiante de mudança não é mesmo? Nos sentimos super capazes de perder varios kilos, de conseguir malhar, de aprendermos novas línguas e de definitivamente revelar seus sentimentos sobre a pessoa amada.
Mas o que acontece que nós (EU) nunca conseguimos realizar ao menos metade dos planos?
E por que temos sempre que esperar o ano virar para pensarmos em realizar alguma mudança que seja?

Fiquei meio deprimido com a nossa impotência ou sei la, falta de força de vontade, para realizarmos nossos desejos. Aí eu pensei o seguinte: "Na verdade nós não precisamos chegar no final do ano para começar alguma mudança em nossas vidas". E aí você deve pensar agora " Dã, descobriu a América."
Mas se você for olhar por este ângulo não é verdade que depois de qualquer dia que estivermos faltarão 365 dias para atingirmos um ano novo? Então todo dia é ano novo. Todo dia é novo.

Não sei até que ponto este assunto se estenderia, mas eu sei que a verdade absoluta que descobri é:
"Nós não fazemos nada para mudar."

Nós só mudamos quando a desgraça cai sobre nós, e não precisa ser assim.
Vamos tentar mudar. Cada pequena atitude garante um enorme espaço para a mudança ocorrer.
Vamos ser menos comodistas e parar de nos enganarmos em relação a coisas que em nosso intimo sabemos que é nossa culpa.

Não esperava que este primeiro post tomasse um ar tão dramático, mas é que realmente esta coisa de que nem eu mesmo consigo atingir minhas metas pessoais para o decorrer ano me incomoda.
Espero que com este texto um pouco apelativo vocês consigam também sentir o mesmo que eu, que algo esta errado em não conseguirmos fazer coisas que só tem a nos fazer bem.

Muringa.

QUE CAFETERIA É ESTA?

4 comentários
Caro leitor, gostaria de uma boa xícara de café?

O blog Café do Muringa veio com o intuito de entreter a sua vida online com uma conversa light e gostosa sobre temas do cotidiano. Como neste século XXI passamos a maior parte do tempo navegando pelos canais da internet decidi que seria mais interessante ler coisas variadas e informativas do que ficar apertando F5 no Facebook, Orkut, etc. 
Este blog não é uma continuação do meu falecido blog Cabeça de Muringa, já que não só a interface foi alterada como o foco do mesmo. Não pretendo fazer um laboratório aqui onde as cobaias serão os leitores. E desta vez eu estou DISPENSANDO leitores que não tenham realmente vontade de se distrair com uma boa história, mas sim ficar apenas cobrando posts.
O Café do Muringa é como uma roda de amigos. Será dado o devido espaço para pedidos e sugestões (que nunca vêm).
Sintam-se em casa para pedirem um expresso e juntarem-se nesta agradável conversa.

Muringa.