(O expresso)
Ela.
Quem é Ela que habita minha imaginação?
O que Ela faz ali na escuridão, espreitando-me?
Sabe que é dona do meu pensamento,
e faz de minha vida seu jogo.
Ela que um dia não era ninguém, hoje,
torna-se bem mais importante que qualquer outro alguém.
Me conhece tão bem, vêe-me com tanta transparência,
que faz de minhas vontades, meus sentimentos, suas armas.
Só não sabe Ela que faço destas palavras sua sentença.
A partir de hoje ganhará nome, sairá do anonimato.
Será chamada sempre de Bela, porque antes mesmo de a conhecer,
sei que apenas Ela amarei.
Arthur Fortes Moreno Fernandes
Muringa.
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4 comentários:
adorei...
Bom cara, mas o final perdeu um pouco o sentimento,
mas tirando esta parte, poema de boa qualidade sempre agrada bons leitores como nós!
Esse é o caminho...O que moveria o ser humano se não fossem as perguntas das quais ele busca as respostas? E qual não é o maior enigma que é o conhecimento de si mesmo? É isso aí, também estou nessa busca!
Lindo, muito lindo o poema
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E aí o café estava bom?